segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O amor segundo segundos



Amar é um sentimento único, mor, que nenhum outro tenha alcançado tal nível.
Mor porque raiva, ódio, alegria e todo o
cosmo de sentimentos que nos rodeiam é originário do amor.
Tão virtuoso quanto a costela de Adão. Incontrolável, sagaz.
È a matemática incalculável, dialeto não decifrável.
Guerra entre razão e emoção, gregos e troianos.
Transborda e esvazia o circunstancial. Rasgo do mundo para o angelical.
Ah, o amor...
É o único e depois o único novamente, conseguinte.
Ócio da mente, exercício voraz do coração.
O casamento da paixão com a adoração.
O tempo esguio, o furto perdoado das palavras do poeta.
Ah, o amor...
È o abstrato concreto e o concreto abstrato.
Estar em companhia com pássaros.
A dor consentida e querida.
Olhar para o céu de nuvens desfiguradas e ver o rosto da pessoa amada.
Ah, o amor...
O desespero de mãos dadas com a calmaria.
O lápis reverenciando a folha com poesias.
A magia das danças dos corpos, o dinamismo do olhar.
João e Maria.
Ah, o amor!
Ausência das palavras, pois os olhos falam.
O ateu crendo em Deus.
Reprimir os pensamentos e jogar os dados
È abnegação à felicidade e a vida plena cedida à devoção do nosso bem querer.
Ah, o Amor!
È mendigar o sorriso do próximo.
A noite perdida tornar-se ganha.
Todo intelecto induzido ao nada.
O poema sempre incompleto esperando o verso amado.
Ah... meu Amor!

4 comentários:

Débora disse...

Acima de tudo o amor

Ainda que eu falasse a língua dos anjos,
se eu não tivesse amor,
seria como sino ruidoso
ou como címbalo estridente.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios
e de toda a ciência;
ainda que eu tivesse toda a fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse amor, eu nada seria.

Ainda que eu distribuísse
todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse
o meu corpo às chamas,
se não tivesse amor,
nada disso me adiantaria.
O amor é paciente,
o amor é prestativo;
não é invejoso, não se ostenta,
não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente,
não procura seu próprio interesse,
não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça,
mas se regozija com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado
limitada é também a nossa profecia.

Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho
e de maneira confusa;
mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado
mas depois conhecerei
como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem
estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.

Thaís Pacheco disse...

O desespero de mãos dadas com a calmaria.

Era a definição que eu precisava hoje. Exatamente agora.

Unknown disse...

Fico encantada com o que escreve!!Adoro ler suas cronicas, tem um senbilidades incrivel para descrever sentimentos e situações que vivemos no dia a dia.

Te admiro muito!!!

Thaline Paiva disse...

Intenso...assim,como o amor!
Mais uma vez: Parabéns!!!