segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mãe, não tampe a garrafa e afie a faca!



Mãe, não tampe a garrafa,
o intelecto, o espírito, a tenção ou o intuito, não corte as minhas asas!
Enalteça a rebeldia que nasce em meus cabelos, deixe ela emancipar meus desejos.
Energia diante do perigo, dos primeiros rugidos e quando eles saírem, não se desespere.
Espere, me aguce diante do medo.
Quando eu for uma das facas mais afiadas,
me direcione para o lugar certo.
Me leve a crer, a aceitar ou decidir,
com destreza de quem facultou minha vida até agora.
Espere me rebelar, contra o eu mesmo.
Trocar a casca, a cara e ser uma oposição forte a quem fui.
Mas toque em meus cabelos e olhe em meus olhos sempre.
A leveza do teu olhar é o peso da minha consciência.
Que seja o vento que move este moinho,
Vento de bons presságios
Mas quando eu lhe chamar, venha!
Fátima!
Leoa da América!

Um comentário:

Débora disse...

LINDO,LINDO, LINDO, LINDO, (Não vc, o poema!uhauhauahuah, brincadeira), ate roubei e postei no meu blog também.
Hj é dia de São Francisco de Assis!\o/, Paz e Bem pra vc!